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CHEGOU O MOMENTO DE ESTABELECER UM VERDADEIRO ENQUADRAMENTO PARA O INVESTIMENTO PRIVADO CHEGOU O MOMENTO DE ESTABELECER UM VERDADEIRO ENQUADRAMENTO PARA O INVESTIMENTO PRIVADO
2016-12-09



Reunidos em Assembleia Geral em Bruxelas em 7 de Dezembro de 2016, os membros do FEPORT aprovaram formalmente o conteúdo do Livro Branco "2017, 2018 and beyond", que expressa as suas expectativas para os decisores políticos.

O documento foi entregue à Comissária dos Transportes, Violeta Bulc, em 8 de Dezembro, no início da Segunda Conferência de Stakeholders organizada pela FEPORT, em Bruxelas.

Desde há muitos anos, os operadores portuários privados têm vindo a contribuir para a modernização dos portos europeus e investir maciçamente para acomodar as expectativas dos seus clientes, quer do lado do mar, quer do lado de terra.

Hoje, os operadores portuários privados estão a enfrentar grandes desafios.

Chegou o momento de a UE e os Estados-Membros reconhecerem o papel do sector privado e adoptarem um verdadeiro enquadramento para os investidores privados. Os operadores portuários privados não podem continuar a investir se os rendimentos do investimento e da operação dos terminais não forem suficientes e se as regras aplicáveis ​​aos investimentos portuários forem constantemente reinterpretadas.

"Os operadores portuários privados estão prontos para continuar a investir, mas precisam de um quadro claro e estável, incluindo regras de governação justas e transparentes e uma verdadeira protecção contra os riscos de distorção da concorrência", afirmou Gunther Bonz, Presidente da FEPORT.

"Assumir riscos é parte do nosso negócio, mas isso não deve somar-se a outros riscos decorrentes de um quadro regulamentar não estável e não coerente. Se o peso dos constrangimentos se tornar demasiado pesado, o investimento privado nos portos será adiado em detrimento dos sectores europeus de transportes ", prosseguiu o Presidente do FEPORT.

"Estamos confiantes de que a Comissão Europeia e os Estados-Membros ouvirão o nosso pedido porque é um pedido legítimo que beneficiará não só os operadores portuários privados, mas também toda a cadeia logística de base marítima", conclui Gunther Bonz.

 

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